Ruas e rugas das aldeias portuguesas
Nas aldeias de Barroso, existe um Portugal genuíno que Armando Jorge quis fotografar. Um país rural agora eternizado no projeto do fotógrafo de 54 anos.
Nas mesmas ruas onde caminham as histórias das aldeias de Portugal, Armando Jorge Reis deparou-se com os rostos que as protagonizam. Agora, são também as faces que dão vida ao projeto Portugal Rural. “Nestes últimos anos, calcorreei a região e fui colecionando pequenos fragmentos das vivências rurais para encontrar traços das tradições que servem de pilar para o património humano, cultural e paisagístico de Portugal”.
Há muito silêncio e passos parados. “Fui descobrindo a falta de sorrisos das crianças, a solidão de quem fica e não parte, as raízes que envelhecem e os tanques que já não se inundam de água límpida, que já não escorre pela vereda”, descreve Armando Jorge.
Continua a haver a esperança nos movimentos do sino, que embalam principalmente as aldeias de Barroso, porque “aqui ainda pulsa um Portugal genuíno, rico em tradições e costumes que deve ser divulgado” nesta região de Montalegre e Boticas. Armando Jorge Reis tem 54 anos e saiu das paisagens para os retratos, que eterniza pela fotografia rural. Insiste em enlaçá-la com as novas tecnologias, como pode verificar na sua página de Facebook.
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