“Portugal Rural” conta a história das tradições do território do Barroso aos olhos de Armando Jorge. Nascido em Fão, em 1961, consegue através da objetiva, confirmar um portefólio de cenários ricos de uma região que o “enfeitiçou” e que já faz parte da sua alma.
Percorrer esta galeria é como fazer uma viagem. Vivem-se as histórias, sentem-se os cheiros e os sabores, vê-se a força e a sabedoria das gentes do Barroso. Parece fazer parar no tempo um Portugal que anda devagar.
É tudo isto que consegue Armando Jorge, o recetor e depois transmissor das vivências que juntou, com calma e alma, neste “Portugal Rural”.
“Ao longo destes tempos gerei amizades que me facilitaram a proximidade e a convivência nos lares e entre nesgas de luz e o negrume dos fumos da lareira fui registando quotidianos de sabores, de aromas de guarnecidos fumeiros e dos potes de ferro fervilhantes, associando-me à mesa de subtis manjares do campo.”
De criar software para empresas, Armando Jorge despertou para a fotografia digital e fugiu da paisagem para o retrato. A inspiração vem de trabalhos como os de Gerard Fourel, Dussaud e Antero Alda. Diz que é aqui no Barroso que ainda pulsa um Portugal genuíno, rico em tradições e costumes que deve ser divulgado.
“Os comeres, a franca hospitalidade, os saberes das suas gentes, as crenças e misticismo, o Carnaval e as chegas de bois em Tourém, o Carnaval de Pitões, o entrudo na Mizarela, o Sábado Filhoeiro, a matança do porco e a malhada em Paredes do Rio, as feiras do fumeiro em Montalegre e Boticas, as sextas-feiras 13 em Montalegre e outras, são razões muito fortes para muitas visitas ao território do Barroso.”
Se não tem oportunidade de descobrir as aldeias do Barroso com os seus olhos, não deixe de seguir o Facebook do “Portugal Rural”.
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